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Paraguaios vão às ruas contra péssima gestão da pandemia pelo governo



Mulher paraguaia de máscara segura cartaz: "Mi gobierno se asusta cuando me despierto"
Manifestações dos paraguaios contra gestão da pandemia estão massivas | Reprodução da internet

O Paraguai está tendo manifestações massivas da população contra a péssima gestão da pandemia de covid-19 por parte do presidente Mário Abdo Benítez. O país enfrenta um colapso do seu sistema de saúde e a taxa de vacinação é pífia: apenas quatro mil doses da Sputnik V, produzida pela Rússia, chegaram até agora.


O presidente já demitiu o Ministro da Saúde e colocou todos os ministérios do governo à disposição. As manifestações, entretanto não acabaram. A pressão popular está cada vez mais forte pelo impeachment do presidente.


O 7º Encontro do PSOL Niterói aprovou uma moção sobre o tema.



 

Todo apoio à rebelião popular do povo do Paraguai!


A crise das vacinas é mundial, algumas multinacionais controlam as patentes de vacinas, visando seu lucro. O Paraguai recebeu apenas 4.000 vacinas e continua esperando mais doses proveniente da Rússia e outras 4,3 milhões da Organização Mundial de Saúde (OMS), que não está enviando quase nenhuma para nenhum dos países para os quais prometeu.


Nesse cenário, o povo Paraguaio é o primeiro a se revoltar contra esse desastre.


O povo trabalhador, médicos, enfermeiros e a juventude, saíram às ruas denunciando a condução da pandemia por parte do governo, a falta de vacinas e a crise sanitária em geral, com faltas de suprimentos e os hospitais colapsados e denunciando a corrupção do governo. Os setores populares exigem FORA Mário Abdo Benitez (presidente do Paraguai).


Os manifestantes foram reprimidos com gás lacrimogêneo e balas de borracha pela polícia, o que gerou uma batalha campal em pleno centro da capital paraguaia, com um morto e 20 feridos. Os confrontos terminaram com uma cena insólita: os policiais do batalhão de choque levantando bandeiras brancas em sinal de paz, após ficarem sem munição.


O ministro da saúde, Julio Mazzoleni, renunciou e o presidente anunciou, no sábado dia 06/03, mudanças em quatro ministros do seu gabinete ′′em prol da pacificação ". E prometeu ′′todo o esforço possível para fornecer medicamentos”. Mas poucos acreditam nele.


Na rua, milhares de manifestantes seguem pedindo a renúncia de Benitez, direitista filho de um alto funcionário da ditadura de Strossner. A mobilização do povo trabalhador paraguaio mostra o caminho: apenas com a mobilização e a luta podem ser impostas soluções de urgência, responsabilizando os governos capitalistas cúmplices deste desastre, exigindo dinheiro para a saúde pública e a quebra das patentes das vacinas.


O PSOL Niterói declara todo apoio a essa luta do povo Paraguaio!

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