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Partido Socialismo e Liberdade

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) foi fundado em junho de 2004 e seu número eleitoral é o 50. É um partido coletivo, da esquerda democrática, sua cor principal é o amarelo e é representado por um sol desenhado pelo artista Ziraldo.

 

Ao longo de mais de uma década de existência, o PSOL tem se afirmado como a verdadeira alternativa de esquerda programática, capaz de pensar saídas efetivas para a população brasileira.

Capitaneada por diversos grupos políticos, militantes socialistas e intelectuais de esquerda, a nossa construção teve início em dezembro de 2003, quando os então deputados João Fontes e João Batista Babá, a deputada Luciana Genro e a senadora Heloísa Helena foram expulsos do Partido dos Trabalhadores (PT) por votarem contra a orientação da legenda na reforma da previdência, realizada no primeiro ano do governo Lula, que retirava direitos dos servidores públicos.

Somada a afirmação da coerência dos parlamentares à época, havia também uma parte significativa de militantes petistas descontentes com os rumos do governo, que sinalizava, a cada dia, o abandono do socialismo como horizonte estratégico e a defesa de projetos prejudiciais ao povo brasileiro.

Sem alternativa política à esquerda que pudesse abrigar os lutadores pelo socialismo, estes parlamentares iniciaram um movimento nacional pela fundação de um novo partido, de esquerda, socialista e democrático. Buscando obter registro permanente na Justiça Eleitoral, conseguimos, naquela ocasião, quase 700 mil assinaturas a favor da fundação, mas os cartórios eleitorais só concederam certidões a 450 mil dessas assinaturas. Em 15 de setembro de 2005, finalmente conseguimos o registro no Tribunal Superior Eleitoral.

Desde então temos crescido e ganhado reforço de nomes comprometidos com a luta por mais direitos. Logo em seguida à formalização junto ao TSE, outro grupo de descontentes com os rumos do PT e de seu governo se juntou ao partido, entre os quais os deputados federais Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ), a então deputada federal Maninha (DF), além de personalidades, militantes e intelectuais.

Em todos os últimos processos eleitorais para a Presidência da República, lançamos candidatura própria, com a ex-senadora Heloísa Helena, em 2006; com Plínio de Arruda Sampaio, em 2010; e com Luciana Genro, em 2014. Em todas essas disputas, nossos representantes apresentaram um programa verdadeiramente conectado às pautas da classe trabalhadora, das mulheres, dos jovens, dos negros, da comunidade LGBT e dos povos indígenas e quilombolas.

Nesses mais de dez anos de existência, temos atuação destacada em defesa dos direitos sociais, por uma educação pública e universal, por melhorias do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), pela valorização dos trabalhadores do setor privado e do funcionalismo público e no enfrentamento à privatização dos serviços públicos.

 

Foi de nossa autoria o pedido de cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Nossa combativa bancada, formada por Luiza Erundina (SP), Ivan Valente (SP), Chico Alencar (SP), Glauber Braga (RJ), Edmilson Rodrigues (PA) e Jean Wyllys (RJ), foi imprescindível para que as denúncias que pesavam contra o então deputado fossem investigadas.

Nossa militância e nossos deputados tiveram papel fundamental na luta contra o golpe institucional, orquestrado pelas cúpulas do PMDB e do PSDB, com o apoio de toda a bancada conservadora no Congresso Nacional, que destituiu, sem provas, a ex-presidente Dilma do Palácio do Planalto. Ressaltando as diferenças programáticas com os governos petistas, o partido denunciou o que estava por trás daquele processo, que colocou o ilegítimo Michel Temer no poder.

Nas duas votações que analisaram as denúncias protocoladas pela Procuradoria Geral da República contra Temer, a nossa bancada votou pela continuidade das investigações contra no Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com toda a pressão nas ruas e com fortes indícios de envolvimento em esquemas de corrupção investigados pela operação Lava Jato, o presidente ilegítimo foi absolvido pela sua base de sustentação, a partir da compra indiscriminada de votos.

Numa conjuntura de fortes investidas contra o povo brasileiro, seguimos no combate sem tréguas em defesa dos direitos trabalhistas, previdenciários, do serviço público e contra a agenda conservadora que ameaça mulheres, negros/as, a comunidade LGBT, os direitos indígenas, entre outros.

Buscamos construir uma alternativa para o povo brasileiro, reorganizando a esquerda em um novo projeto – democrático, popular, de direitos e de luta. Vem com a gente!

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