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Não há déficit na previdência, afirmam economistas reunidos em Congresso Internacional na USP


O IV Congresso Internacional de Ciências do Trabalho, Meio Ambiente, Direito e Saúde realizado em agosto de 2016 na Universidade de São Paulo reuniu uma série de economistas e especialistas na área que afirmam não haver déficit na previdência social do país. Por ser um dos setores que mais consome o pouco dos recursos destinados aos gastos públicos, muitos governos afirmam o discurso do déficit. Essa é uma forma de legitimar mais cortes sociais e aumentar taxas de lucro para bancos e grandes corporações privadas através da dívida, afirma Eduardo Fagnani, professor de Economia da UNICAMP que participou do congresso. Importante lembrar, a reforma da previdência é uma proposta de retirada de direitos na aposentadoria dos trabalhadores também defendido pelo governo Dilma Rousseff (PT) e que Michel Temer (PMDB) agora reapresenta para o Congresso Nacional. Esse pequeno vídeo do SISMAC sobre a "farsa do déficit da previdência" explica detalhadamente como opera a política do governo federal.

Maria Lúcia Fattorelli, que é coordenadora do movimento Auditoria Cidadã da Dívida no Brasil desde 2001, também defende a ideia de que o déficit da previdência não é verdadeiro, mas uma manobra governamental para retirar ainda mais investimento público do país. Atualmente, Fattorelli também integra a Comissão Internacional instituída pelo Parlamento da Grécia para realizar auditoria da dívida do país. Foi membro da Comissão para a Auditoria Integral Equatoriana (2007-2008) e assessorou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da dívida pública na Câmara dos Deputados do Brasil (2009-2010).

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