Conheça os 25 candidatos a vereador do PSOL em Niterói
- PSOL Niterói
- 18 de ago. de 2016
- 20 min de leitura
Além de Flavio Serafini e Regina Bienenstein na chapa 'Mudança de Verdade' para a prefeitura, o PSOL Niterói também contará com 25 candidatas e candidatos a vereador nas eleições de 2016. A nominata deste ano contará com mulheres e negras e negros em número superior aos 30% exigido pela legislação eleitoral. Esse time contará com diversos lutadores de movimentos sociais de todas as quatro regiões da cidade. Fazem parte de nossas fileiras trabalhadores sem teto, trabalhadores ambulantes, operários, professores, estofadores, pastores, servidores públicos, bancárias e muitos outros que constroem Niterói cotidianamente com suas próprias mãos. Confira cada um deles e clique em seus nomes para acessar seus perfis nas redes sociais!

Educar para transformar! Nascida em Niterói, a escritora e desenhista Andréa Feder, formada em administração de empresas, é engajada nas lutas contra a violência no município. Em sua militância, Andréa amadureceu a convicção de que é preciso lutar coletivamente por uma política pública que eduque para transformar.
Andréa participou da organização de uma série de passeatas e atos de reivindicação de mudanças na segurança pública da cidade. Andréa representa um coletivo de moradores que reivindica uma remodelação do aparato de segurança, com mais efetivo e valorização dos profissionais, principalmente, por meio de treinamento permanente.
Ela acredita, no entanto, que uma solução mais definitiva para a segurança pública de Niterói terá de passar por políticas preventivas. No Parlamento, ela poderá cobrar da Prefeitura a aplicação dos recursos públicos de forma inteligente e eficaz, com ênfase nos programas sociais básicos de educação, saúde, habitação, mobilidade e segurança pública.
Andréa participa de movimentos como SOS São Francisco, Amigos de São Francisco e Niterói Contra a Violência. Também promove campanhas para o recolhimento e doação de roupas e materiais de uso pessoal, entre outros, para idosos e também para crianças e adolescentes órfãos ou abandonados. Ela decidiu ser vereadora para ajudar na construção de uma cidade mais justa e solidária.

Ética e competência na política! Preciso de eleitores e eleitoras que não vendam seus votos por 50 reais, uma telha, uma dentadura, um saco de cimento, tijolo ou um vaso sanitário. Preciso de eleitores e eleitoras que votem em candidaturas femininas valorosas, e não em homens por achá-los bonitos!
Preciso de eleitoras que votem em candidaturas femininas de valor, para que sejam valorizadas, empoderadas.
Preciso de eleitores e eleitoras que se preocupem com políticas públicas para mulheres, pois temos necessidades específicas e sofremos violência de todo tipo: física, psicológica, econômica ou social, ou contra nossos filhos. Preciso de eleitoras e eleitores que não sejam eternamente gratos a algum vereador que numa hora difícil quebrou algum galho, pois numa sociedade justa e democrática o cidadão não deve viver de migalhas de vereador que vive de voto cativo e só lembra de você de quatro em quatro anos.
Preciso de eleitoras e eleitores que tenham consciência de que não devem trocar seus votos por uma tranqueira qualquer, mas por uma sociedade mais justa e igualitária.
Preciso de eleitoras e eleitores éticos, honestos, conscientes e corajosos o suficiente para votar com liberdade por mudanças de verdade. Sou Arlete Bancária, uma mulher lutadora, bancária e psicóloga, sempre comprometida com as lutas por uma cidade plena de justiça social.

Morador de São Domingos, Ary Girota é funcionário da Cedae, formado em Pedagogia na UFF e faz pós-graduação na Fiocruz em Gestão de Tecnologia de Saneamento. Em função do trabalho e da militância nos movimentos sociais, Ary, que cruza toda a cidade de bicicleta, conhece Niterói como poucos. O contato cotidiano com a desigualdade social o motiva a lutar por mudanças. Há mais de 20 anos, abraça as causas dos direitos humanos, da educação 100% pública, gratuita e inclusiva, do meio ambiente e do saneamento básico.
Além de fazer parte do Coletivo Água Sim, Lucro Não!, Ary atua na luta sindical e integra o movimento dos servidores públicos estaduais. Reivindica salários melhores e em dia, além de condições adequadas para o exercício profissional a serviço da população e do interesse público.
Ary participa também do movimento por transparência na gestão pública, atuante no Conselho de Transparência de Niterói. Ary não se conforma com um modelo de cidade que não ouve os seus moradores e que nega a uma parcela da sua população os direitos mais básicos. Ele também atua em defesa do vestibular pré-comunitário e participa do Núcleo Frei Tito de Direitos Humanos do PSOL. Na Câmara Municipal, ele quer lutar por um poder público mais transparente, comprometido com os direitos humanos e com a construção de uma cidade mais justa e igualitária.

Pendotiba com dignidade! Morador de Pendotiba, o assistente administrativo Edinho há mais de dez anos se organiza nas lutas por uma Niterói mais justa e igualitária, de gestão participativa e democrática, onde os moradores possam contribuir de fato nas decisões e nos rumos das políticas públicas municipais.
Edinho luta contra a especulação imobiliária e apoia os desabrigados das chuvas de 2010, milita contra a privatização da saúde e da educação, e também contra as tarifas abusivas das Barcas. Vai defender projetos e políticas públicas que previnam novas tragédias e ameaças como a da crise hídrica e de energia, dos colapsos do trânsito e do sistema de saneamento básico.
Edinho engajou-se na resistência ao modelo excludente e elitista proposto para o Plano Urbanístico Regional (PUR) de Pendotiba e nos debates públicos sobre o Plano Diretor da cidade. E vai defender na Câmara o direito da classe popular e trabalhadora à regularização fundiária.
Em Pendotiba, Edinho tem se empenhado em contribuir para a organização da comunidade para luta por melhorias como da iluminação, da acessibilidade e da mobilidade. No Largo da Batalha, participou ativamente da defesa dos direitos dos feirantes expulsos pela Prefeitura de seu espaço trabalho.
Edinho vai reforçar na bancada do PSOL a luta por uma cidade de direitos, como legítimo representante de sua região.
Francisco do Bumba | 50.999

As comunidades de Niterói não vão mais aceitar migalhas do poder público. Cada vez mais, vão se mobilizar para exigir soluções concretas para os problemas da nossa cidade. Em meio a esse movimento de moradores da periferia, surge a candidatura de Francisco do Bumba. Para a conquista de um mandato parlamentar que seja instrumento de pressão popular sobre o poder público na defesa dos direitos dessa população.
Francisco do Bumba é técnico em eletrônica e perdeu na sua casa no morro que desmoronou sob as chuvas de 2010. A dedicação na organização da luta das vítimas da tragédia rendeu-lhe o apelido. Ele se tornou porta-voz dos sobreviventes. Mora no Viçoso Jardim, preside a Associação das Vítimas do Morro do Bumba e participa do Comitê dos Desabrigados de Niterói.
Francisco lutou pelas soluções emergenciais após a tragédia, como o aluguel social, e até hoje luta pelas definitivas, como a moradia digna. Ele denuncia o modo como empreiteiras e governos ergueram obras superfaturadas e de péssima qualidade para entregar poucas moradias, com rachaduras e infiltrações. Como vereador, vai fortalecer os movimentos não só por moradia digna, mas também por saúde e educação 100% públicas, gratuitas e de qualidade. Ele quer abrir espaço no Legislativo para uma participação mais efetiva da população da Zona Norte e das favelas na construção de uma cidade justa e de direitos.

Henrique Vieira tem 28 anos, é professor, pastor, teólogo, historiador, cientista social e está vereador de Niterói pelo PSOL. Foi eleito em sua primeira candidatura, em 2012, com 2.878 votos. É presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Câmara (CMARHS) e membro titular da comissão permanente de Direitos Humanos.
Como parlamentar, defende a transparência e a participação popular e prioriza a defesa de políticas públicas que promovam a igualdade social, garantindo os direitos da população e a preservação do meio ambiente. É militante de Direitos Humanos e participa de movimentos sociais da cidade desde sua adolescência. Além disso, dá aulas para o Ensino Médio em diversas escolas de Niterói e é pastor da Igreja Batista do Caminho. Atualmente, faz parte do Núcleo Frei Tito de Direitos Humanos, Comunicação e Cultura, do PSOL.

Por geração de emprego! Nascido e criado em Niterói, Landinho Estofador virou uma referência na Engenhoca, onde sempre viveu, por sua luta em defesa da geração de empregos para a classe popular e trabalhadora.
Ele, que já abriu a própria casa para ensinar a sua profissão aos mais jovens, é um entusiasta da formação profissional prática como o caminho mais rápido para o acesso da juventude ao trabalho. Ele resolveu se candidatar para defender políticas de geração de empregos e renda para as classes populares e trabalhadores informais.
Landinho, militante do Núcleo Zona Norte do PSOL, vai defender no Legislativo políticas públicas que introduzam e fortaleçam a formação profissional prática nas escolas em atividades como a dele, de estofador, ou de carpinteiro, capoteiro, entre outros.
Outra frente de luta que Landinho quer abraçar como vereador é a da saúde pública, para o incremento do Programa Médico de Família e também para uma maior oferta de médicos especialistas na rede pública de saúde.
Entusiasta da bicicleta, como alternativa de circulação ambientalmente mais responsável do que automóveis, ele também vai lutar no Parlamento por medidas que promovam a criação de ciclovias em melhores condições de segurança do que as oferecidas pelas atuais ciclofaixas.

Metalúrgica, soldadora, moradora da Ponta D’Areia, Leila Veloso sempre foi engajada nas lutas contra todas as formas de preconceito e opressão. Ela vai fortalecer na bancada do PSOL o enfrentamento na Câmara Municipal à homofobia, ao machismo, ao racismo, à intolerância religiosa e a outras ameaças de retrocesso na construção popular de uma cidade mais justa e igualitária.
Leila também vai defender no Parlamento projeto e políticas públicas em defesa da moradia digna para todas e todos. Além dessa pauta, ela vai promover medidas para apoiar as lutas pelos direitos dos trabalhadores e pela geração de emprego e renda, em especial, na busca de meios para promover a recuperação dos postos de trabalho no setor naval.Colegas do estaleiro onde Leila trabalha e companheiros do partido a incentivaram a aceitar o desafio de se candidatar vereadora, em função de sua trajetória militante.
Em um momento de graves ameaças representadas pelos setores mais conservadores da cidade, Leila vai transformar o seu mandato em um instrumento de luta dos movimentos que reivindicam a liberdade e os direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, em especial, das lésbicas, gays, travestis e transsexuais. Leila quer ajudar a construir uma cidade onde as pessoas possam gozar de seus direitos e viver livres de toda forma de discriminação.

Verdadeiro representante do povo! Morador do Largo da Batalha, o ambulante Marcão do Coco tem dedicado sua vida à luta pelo direito ao trabalho. Tudo começou em maior de 2013, quando a Prefeitura decidiu acabar com a tradicional feira e o comércio ambulante da localidade. Marcão se tornou referência entre os seus companheiros, que resistiram à Operação Calçada Livre, mesmo diante da truculência da Guarda Municipal e da intransigência das autoridades, que se recusaram a ouvir os trabalhadores atingidos.
Foram dois anos de muita luta, inclusive com a ocupação pelos ambulantes da calçada da casa do prefeito, da Câmara Municipal e da sede da Prefeitura. Houve a conquista de um espaço para um mercado popular, mas a Marcão foi negada uma licença, sem explicações. Marcão decidiu então que era hora de ocupar novamente a Câmara, mas dessa vez eleito como vereador. Ele quer o voto e o apoio dos ambulantes e feirantes da cidade, e de todos aqueles que defendem o trabalho como um direito básico humano.
No Parlamento, Marcão do Coco se propõe a formar fileira na bancada do PSOL com o objetivo de defender leis e políticas públicas que garantam o direito ao trabalho, de fiscalizar a Prefeitura para impedir abusos em nome de uma suposta ordem urbana e de defender bandeiras da classe trabalhadora, como saúde, educação e transporte públicos, além de segurança pública como um direito de todos.

Participar, organizar e mudar! Niteroiense como você, Marcelo Silveira é engajado nas lutas por uma cidade mais justa e igualitária. Como diretor da AMA-BARRETO, atuou intensamente na pressão sobre o governo estadual pela construção do novo Colégio Pedro II, no Barreto, organizou a coleta de 10 mil assinaturas para a volta do ônibus Barreto-Praça XV e esteve à frente da luta pela NÃO construção de uma garagem subterrânea no Campo de São Bento.
Marcelo também participou de vários conselhos municipais e foi membro do Conselho Gestor local do Posto de Saúde do Barreto. Na direção da Famnit, promoveu a discussão pública sobre saneamento ambiental. Atuou na Assembleia Permanente em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Lutou contra a construção do emissário submarino de Icaraí e colaborou na organização do Centro de Referência de Niterói do Movimento de Cidadania Pelas Águas.
Foi assessor do presidente do CREA-RJ, na gestão de José Chacon, com atuação direta nas diversas ações realizadas pela entidade na cidade. Presidiu a ONG Núcleo Barreto, gestora do sistema de comunicação comunitária Rádio NB 98,7 Mhz-ZYL 917 e do Informativo Núcleo Barreto. Com essa trajetória de luta e com a experiência e conhecimento de gestão, Marcelo Silveira vai saber defender os interesses da população de Niterói.

Moro em umas das 140 comunidades do município, o Morro do Preventório. À margem do capitalismo, há milhões que resistem. A vida em si é uma luta para quem enfrenta as filas dos hospitais, escolas sucateadas, trabalho mal remunerado e violência da polícia, das milícias e do comércio varejista de drogas. Ao contrário da opinião publicada na grande mídia, as maiores vítimas da criminalidade violenta são os jovens negros e moradores de periferia. Um jovem negro tem o dobro de chances de morrer por violência letal do que os jovens brancos.
Minha campanha política não quer representar. É um chamado para que o povo se faça presente nos espaços públicos, se apodere da política, retirando-a dos bandidos de alta periculosidade que a submetem aos interesses privados. Ocupe as praças, defenda a Cantareira, a liberdade de expressão e de opinião, o direito ao seu corpo e ao uso recreativo da maconha, derrube todas as caretices e preconceitos que nos afastam de uma experiência libertária e generosa de vida. Nas palavras de ordem do movimento popular, na rima do hip hop, no batidão funk, no lamento do samba, no traço contestador do grafite, um novo mundo se insinua. Somos todos marginais!

Sem medo de lutar! Moradora do Fonseca, a profissional de saúde Mariá Casa Nova luta, sobretudo, por saúde 100% pública de qualidade. Defende uma realidade mais justa para pobres e negros e condições dignas de trabalho e de salário para os profissionais do setor.Com 37 anos de profissão, Mariá é engajada na luta sindical da sua categoria e nos movimentos sociais em defesa da saúde pública. Milita no Sindsprev, onde é diretora afastada para a campanha eleitoral, e tem como local de referência de atuação também o Hospital Estadual Azevedo Lima.
Atualmente, trabalha no Getulinho, que foi reinaugurado sem CTI e sem condições para realização de cirurgias. A saúde pública em Niterói enfrenta, na visão da profissional, grave estado de coma. Como vereadora, ela quer fortalecer a luta contra a privatização da saúde pública, em defesa de concurso público e por um SUS 100% público e gratuito, pois, para ela, saúde não é mercadoria.
Uma das fundadoras do PSOL de Niterói, Mariá participa da construção do Núcleo Zona Norte do partido, que funciona no Fonseca. Ela, no passado, já apoiou várias candidaturas da esquerda. Resolveu ser candidata dessa vez a partir do apoio à iniciativa manifestado por companheiros de luta, convictos, como ela, da importância de haver mais mulheres na política e, em especial, no Legislativo. Vote Mariá!

Por uma Zona Norte melhor! Moradora da Engenhoca desde quando nasceu, neta de moradores do bairro e mãe de dois filhos, Marisa do Sacolão ama o seu bairro de paixão. E é o sonho de vê-lo, assim como toda a Zona Norte, mais seguro, iluminado, com postos de saúde bem equipados, com mais praças e áreas de lazer, esporte e cultura que a motivou a se candidatar a vereadora.
O trabalho como caixa de hortifruti proporciona a ela a oportunidade de conhecer muita gente, de constatar as dificuldades das pessoas que vivem na Engenhoca, e de se tornar referência como mulher de luta. Dedicada à defesa não só dos próprios direitos, mas dos direitos de toda a sua comunidade, Marisa do Sacolão cansou de ver o seu bairro maltratado e abandonado pelo poder público municipal. É uma mulher determinada em seu desafio de mudar a realidade da Engenhoca e tornar o bairro exemplo.
Por isso, acolheu o pedido de sua família de se candidatar a vereadora, para poder fiscalizar a Prefeitura no atendimento das demandas de sua região, assim como para propor leis e políticas públicas que garantam um tratamento digno aos moradores do bairro popular onde Marisa nasceu, cresceu e em nome do qual se tornou candidata a vereadora pelo PSOL. Ela quer um futuro no bairro e em toda a Zona Norte digno dos direitos de seus filhos e de todos os jovens da região.

Moradia digna já! Mãe de sete filhos, Marta Silva luta por moradia digna desde quando sobreviveu à tragédia que, em 2010, matou uma centena de pessoas e desabrigou milhares em desmoronamentos na cidade. Ela perdeu a casa onde vivia no bairro Teixeira de Freitas e, com a família, permaneceu por nove meses no alojamento do 3º BI, em Venda da Cruz.
A indignação com o descaso da Prefeitura em relação às vítimas da tragédia motivou Marta a lutar por outra política de habitação. Ela se revolta ao constatar as condições desumanas das poucas moradias entregues aos desabrigados, com rachaduras, infiltrações e até inundações, em ameaça concreta de novas tragédias.
Na Câmara, Marta vai cobrar da Prefeitura solução para a situação até hoje dramática dos desabrigados e propor uma política de habitação que beneficie as pessoas e não as empreiteiras. Ela vai fortalecer a bancada do PSOL na tentativa de abertura de CPI para apuração das responsabilidades do poder público na Tragédia do Bumba.
Marta transforma a sua indignação em luta contra as violências cometidas pelo poder público. Luta contra a truculência da polícia contra jovens negros, moradores de favelas e das periferias, e contra a violação dos direitos humanos nos presídios. Para Marta, contra a violência as melhores armas são moradia digna, saúde, educação e transporte público de qualidade.

Para transformar Niterói! Moradora da Ponta D’Areia, a professora Mirna Moraes luta por mais e melhores condições de educação, saúde e segurança públicas na nossa cidade. Para a mulher que dedicou a vida inteira à família e ao trabalho, e que abriu mão de ter a própria família para cuidar dos pais e dos sobrinhos, a política é instrumento de transformação da cidade em um lugar mais acolhedor e seguro.
A professora acredita que um dos mais graves problemas enfrentados em nossa cidade é a violência, e que esta advém, principalmente, da desigualdade social. Para mudar essa situação, ela defende uma concepção de segurança pública que seja resultado da garantia plena dos direitos da população, principalmente pela via do acesso, sem qualquer forma de discriminação, a redes públicas de ensino e de saúde gratuitos e de qualidade.
Nesse sentido, Mirna, que já foi eleita suplente na Câmara Municipal em 2008, decidiu se candidatar novamente agora porque acredita na importância de um Parlamento que exerça um papel maior de pressão sobre o Poder Executivo, para que este garanta, entre outros direitos, educação e saúde 100% públicas de qualidade, assim como medidas preventivas contra a violência que é dirigida, principalmente, às mulheres e às crianças e aos adolescentes em nossa cidade.
Educação 100% pública de qualidade, saúde 100% pública de qualidade. segurança pública como garantia plena de direitos!

Paulo Eduardo Gomes é o vereador mais votado de Niterói. Seu mandato é reconhecido pela ética, fiscalização da Administração e pela defesa dos direitos dos cidadãos. Nasceu em 1950 e ainda jovem foi professor de física do Liceu Nilo Peçanha onde também estudou. Engenheiro formado pela Universidade Federal Fluminense – UFF, trabalhou 26 anos na Embratel e presidiu por três mandatos, de 1984 a 1990, a Associação de Empregados – AEBT/RJ que ajudou a fundar. Neste período, Paulo Eduardo foi atuante na organização de sua categoria.
Eleito presidente da Comissão de Saúde e Bem Estar da Câmara Municipal, Paulo Eduardo vem atuando em conjunto com os usuários e trabalhadores para valorizar os funcionários municipais de saúde além de melhorar os equipamentos e as condições das unidades de saúde da cidade. Como conselheiro de saúde do município, reforça o controle social do SUS e combate todas as formas de privatização da saúde através das Organizações Sociais (OSs), fundações de direito privado e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Para isso, defende o fortalecimento da Frente Nacional de Saúde, do Fórum Estadual de Saúde e do Fórum contra a Privatização das Políticas Públicas de Niterói.
Ao lado dos trabalhadores e estudantes, o novo mandato Paulo Eduardo segue na defesa da ampliação dos direitos sociais contra as tentativas de privatização da saúde, educação, dos espaços e recursos públicos. Seu mandato está a serviço da construção de uma sociedade verdadeiramente democrática com participação e justiça socioambiental.

Zona Norte também é Niterói! Diego Marino é nascido e criado no Fonseca/Caramujo e sempre sofreu com as dificuldades de morar num bairro onde os equipamentos públicos são escassos. Formado em Geografia com Mestrado em Educação, é professor há oito anos e também luta por escola pública de qualidade, universal e de tempo integral.
Diego vai defender no parlamento a integração da Zona Norte, vista como local de passagem, ao restante da cidade, como medida contra a segregação social. Ele vai lutar por cotas para a construção de moradias populares nas regiões dos empreendimentos imobiliários voltados para as classes média e alta, como modo de enfrentar essa segregação.
Ele também vai propor a revisão das concessões de empresas de ônibus em Niterói, em função do preço alto do transporte de baixa qualidade, a rediscussão do preço da tarifa e a criação de uma empresa pública de transporte.
Diego vai rediscutir o Plano Diretor para impedir o aumento do gabarito (número de andares permitidos), que privilegia a especulação imobiliária e dificulta a mobilidade. Vai querer manter e criar áreas verdes na zona norte. E vai defender a criação de ciclovias na Zona Norte; investir na iluminação com LED, especialmente, das ruas mais violentas; e em campanhas municipais para redução dos crimes contra mulheres, negros e LGBTs; além de reivindicar escolas de tempo integral e a reestruturação do programa médico de família.

Educação que liberta! O professor de Matemática Jerônimo Vilela luta pela educação há 20 anos. É diretor do Sinpro de Niterói há três mandatos e milita contra o movimento Escola Sem Partido, porque acredita que a escola deva funcionar como espaço primordial de defesa da democracia, para a formação de cidadãos livres, emancipados e conscientes, capazes de lutar de forma coletiva e organizada por seus direitos. Para isso, Jerônimo defende uma escola 100% pública e de qualidade.
Nascido e criado em Niterói, Jerônimo quer construir um mandato de vereador na Câmara Municipal que seja um espaço de resistência aos repetidos ataques que tem enfrentado a democracia. Ele vai embarreirar projetos conservadores e retrógrados, que ameacem a natureza democrática e libertária da sala de aula. Ele também vai lutar pela transparência, a moralidade e a eficiência em todos os atos do Legislativo, e para que as verbas federais sejam de fato aplicadas conforme a legislação em vigor.
O professor vai defender a ampliação e o melhoramento da rede de creches e atuar na valorização e conquista de direitos dos profissionais da educação, como uma permanente capacitação. Jerônimo vai defender projetos e políticas públicas que fortaleçam a escola como lugar de debate de ideias e de construção de uma cidade mais justa e igualitária, voltada para os interesses da classe popular e trabalhadora.

O professor também é engajado nas lutas pelo direito à cidade. Ele defende que as pessoas tenham o direito de participar, de forma democrática, da transformação da cidade num espaço mais humano e de qualidade de vida. Tulio faz parte da luta coletiva pelo resgate do conceito escola-casa, a partir do esforço integrado entre professores, diretores, funcionários, alunos e comunidade. Ele luta por uma escola que funcione em tempo integral e garanta condições de saúde, alimentação, cultura, esporte e lazer. O professor vai lutar no Legislativo para que toda criança niteroiense tenha acesso a uma educação emancipadora e libertadora.
Tulio vai promover a participação da população nas decisões da administração pública e dos mandatos dos parlamentares, formulando coletivamente os processos de urbanização. O professor acredita que o desenvolvimento urbano deva permitir que o povo tenha condições dignas de vida, de forma que o lucro não esteja acima das pessoas.

Renatão, 45 anos, é membro da comunidade tradicional do Quilombo do Grotão. Nasceu e se criou no bairro do Engenho do Mato, em Niterói, onde hoje preside a Associação da Comunidade Tradicional do Engenho do Mato (ACOTEM).
Sua família, remanescente de quilombo, vive há quase um século na Serra da Tiririca,onde teve papel fundamental na luta que originou a primeira reforma agrária do Brasil, na década de 60, em Niterói.Conhecido defensor do meio ambiente e dos direitos das comunidades locais, Renatão do Quilombo teve um importante papel na defesa do Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET). Logo após a Eco 92, ajudou a fundar a Associação dos Sitiantes Tradicionais da Serra da Tiririca (ASSET), primeira entidade representativa da comunidade local que até hoje cumpre importante papel no Fórum das Comunidades Tradicionais.
Hoje, Renatão do Quilombo é uma das principais lideranças locais. A frente do Quilombo do Grotão resgatou costumes e tradições da região. A deliciosa feijoada na lenha, as rodas de samba de raiz, de capoeira, o jongo e até rituais religiosos ressurgiram na comunidade. Inúmeras pesquisas da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostram a importância deste resgate feito pelo Quilombo do Grotão.

Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renatinho, é mais um entre os muitos trabalhadores de Niterói. Com 60 anos de idade, a deficiência motora, consequência de uma paralisia infantil, ainda o impulsiona a ultrapassar barreiras urbanas e culturais. Trabalhou durante 32 anos vendendo paninhos na esquina das ruas Gavião Peixoto com Pereira da Silva, em Icaraí. Foi assim que esse trabalhador sempre sustentou sua família. Em 1999, Jorge Roberto Silveira retirou o direito de RENATINHO trabalhar. Tamanha crueldade indignou a população. Aquele politizado vendedor de paninhos percebeu que sozinho não conseguiria reagir contra as injustiças do mundo. Se uniu com outros bravos companheiros, com a população que o apoiava e hoje, filiado ao PSOL, representa o povo de Niterói na Câmara Municipal. Renatinho segue nas ruas ouvindo a população e buscando construir projetos e propostas que atendam aos interesses dos trabalhadores da cidade. Atualmente, sua antiga banquinha de paninhos funciona como seu gabinete de rua, onde a população pode encontrá-lo todas as manhãs. É o vereador mais acessível da Câmara. Construiu um mandato de efetiva participação popular. Sempre nas ruas, junto com os movimentos sociais e populares, entrega sua vida por uma Niterói justa e fraterna de verdade!

A força comunitária! Um dos fundadores do movimento comunitário de Niterói, Samuca já participou da direção da Famnit e atualmente é diretor jurídico do Sindicato dos Servidores Municipais de Niterói. Pai de seis filhos, ele assumiu o desafio de se candidatar a vereador porque quer libertar e reviver a força e a importância da luta comunitária na vida da cidade.
Samuca lamenta ver essa luta comunitária hoje asfixiada por uma verdadeira indústria de distribuição de cargos em comissão pela Prefeitura, uma prática manipuladora que tem silenciado os movimentos de bairros. Para Samuca, que há 40 anos se dedica à causa comunitária, é dessa forma que a influência de grupos empresariais da cidade sobre o poder público torna a Prefeitura um instrumento engessador das lutas de bairro.
Como vereador, ele quer combater, pela contratação de servidores por meio de concursos públicos, o clientelismo e o fisiologismo, para, dessa forma, fortalecer a organização coletiva dos moradores da cidade. Ele também vai apoiar no Parlamento os servidores públicos em seu movimento sindical por planos de cargos e salários, por melhores condições de vida e de trabalho.
Samuca quer ser vereador para lutar pelos oprimidos, pelos moradores da cidade que hoje não conseguem erguer a sua voz em defesa dos próprios e legítimos direitos. Luta comunitária, luta em defesa dos servidores públicos e por concursos públicos!

Campanha feminista, negra e popular! Talíria Petrone é mulher, negra e professora. Militante do PSOL, socialista e feminista, dá aulas de História na rede pública e pesquisa sobre o papel das mulheres nas lutas urbanas. Mas as lutas das mulheres são muito mais em sua vida do que tema de estudo. São parte do entendimento de que cidades como Niterói não são pensadas para as mulheres, em especial as negras e pobres. Niterói, por exemplo, não é uma cidade segura para asmulheres: é a sexta do estado com maior número de estupros. Pelo menos a cada dois dias uma mulher sofre violência sexual por aqui.
A candidatura de Talíria é uma construção coletiva, um desafio assumido por nós, mulheres que sentimos na pele a necessidade de políticas públicas que enfrentem o machismo, o racismo, a lesbofobia, a transfobia e queremos ter voz na Câmara Municipal.
Nosso mandato de vereadora será instrumento das lutas por uma cidade onde as mulheres e suas famílias possam ter acesso à moradia digna, à educação e à saúde públicas e de qualidade, à mobilidade, ao direito ao trabalho, à liberdade de ir e vir em segurança. Para nós e para Talíria, a política, a rua e as salas de aula são espaços de resistência e de construção de alternativas ao modelo de sociedade atual. Vamos juntas e juntos construir uma Niterói negra, popular e feminista?

Força, foco e fé para mudar! Militante do PSOL há cerca de sete anos, Veridiana Viana Fonseca, conhecida como Very, luta incansavelmente pela igualdade social na questão de qualidade de vida de um povo que tanto luta e tem o direito de gozar uma vida plena.
Chefe de sua família com quatro filhos e três netos, foi vítima das tragédias de 2010 , obrigada a residir nos abrigos E. E. Guilherme Briggs e no 3°BI com a sua família. Ela sentiu e sente na pele até hoje a frustração de quem aguarda por mudanças.
Melhor do que aguardar é se prontificar a agir! É preciso coragem! Juntos somos fortes!

Guerreiro e trabalhador! Sou nascido e criado em Niterói, morador da Engenhoca. Sou corretor de imóveis, faço o Curso Superior Internacional de Gastronomia na Estácio de Sá e, desde 2011, participo das lutas dos movimentos sociais da cidade em defesa de uma cidade de direitos. Apaixonado pela Zona Norte, decidi me candidatar porque quero, como vereador, contribuir na construção de uma cidade justa e democrática.
Você sabe que o povo pobre é que faz a vida da cidade existir, né? Ergue os prédios, faz a comida de cada gente, das casas, dos restaurantes, conduz os ônibus, os transportes coletivos, limpa as ruas. Esse povo, muitas vezes, dentro da cidade que ele faz fluir, não tem lugar sequer pra viver. É expulso para as encostas dos morros, para as periferias.
Essa gente sofrida tem que estar representada na câmara de vereadores. Sem demagogia, sem promessas falsas, sem compra de voto. Por isso estou candidato a vereador, para que esses que constroem a cidade tenham o direito a ela!
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